sexta-feira, 30 de novembro de 2018

XVI ENCONTRO HUMANÍSTICO - UFMA

XVI Encontro Humanístico da UFMA “Ciências Humanas e Sociais no Brasil Contemporâneo:diálogos sobre práticas formadoras e intervenções na sociedade”
de 27 a 30 de novembro de 2018
Realização:
Núcleo de Humanidades – Centro de Ciência Humanas (CCH)

Trabalhos apresentados:

30 ANOS DA COLEÇÃO ASSIS CHATEAUBRIAND NO MARANHÃO: 
CONSIDERAÇÕES SOBRE SUA ORIGEM COM DESTAQUE PARA A OBRA DE PABLO PICASSO

Dra Regiane Caire Silva

Resumo:
Este trabalho faz parte da pesquisa realizada sobre o acervo do MHAM com recorte na Coleção Assis Chateaubriand. O objetivo foi esclarecer a origem da Coleção, bem como da obra de Pablo Picasso, ambos com dados escassos no arquivo do museu. A metodologia utilizada compreendeu em estudo in loco de documentos inéditos no MASP e no próprio MHAM com analise física das obras. A Coleção Assis Chateaubriand faz parte da determinação de Assis Chateaubriand (1892-1968) em fundar os museus regionais, projeto iniciado por volta de 1965, em parceria com Yolanda Penteado (1903-1983) com o intuito de descentralizar as artes do eixo Rio-São Paulo. A campanha resultou em seis espaços museológicos: Museu de Dona Beja em Araxá (MG), Museu de Arte Contemporâneo - Olinda (PE), Museu de Arte de Feira de Santana (BA), Pinacoteca Rubem Berta em Porto Alegre (RS), Galeria Brasiliana em Belo Horizonte (MG), Museu Pedro Américo em Campina Grande (PB). Em curso deixou o de São Luís do Maranhão e o de Maceió (MANTOVAN, 2015, p. 144). A criação do Museu Regional do Maranhão não aconteceu, como almejava o empresário, no entanto, a doação das 42 obras foi realizada por Chateaubriand em 1968, as quais somente chegaram ao seu destino em 1988. O Maranhão, diferente dos outros estados que tiveram seus museus regionais inaugurados, não disponibilizou, naquele momento, um espaço físico para a formação do museu. Durante 20 anos as obras ficaram sob a guarda do Museu de Arte de São Paulo - MASP e pode-se confirmar, baseado em documentos pesquisados no próprio MASP, que o maranhense e político José Sarney (1930) tentou recebê-las empenhadamente, mas somente foi atendido quando ocupava o posto de Presidente da República em 1988, pode-se concluir que provavelmente foram questões políticas o motivo do atraso (CAIRE SILVA; ESPÍRITO SANTO, 2016, p.196). A lista de envio emitida pelo MASP consta 42 obras, entre elas a serigrafia Tauromaquia de Pablo Picasso com data de 1950, este artista pelo que representa no cenário artístico mundial e pela falta de informações sobre sua obra no MHAM mereceu investigação mais aprofundada. Por meio dos dados obtidos em bibliografia sobre a produção gráfica e têxtil dos anos 50 deduz-se que a serigrafia Tauromaquia teve origem no projeto de apoio financeiro feito por Picasso ao recém-inaugurado Institute of Contemporary Arts – ICA de Londres, e seu provável nome seja Bulls and Sunflowers. Os fatos levantados revelam elementos desconhecidos pelo MHAM e apontam a inserção pregressa de Picasso no design têxtil, momento em que o artista passa a fornecer desenhos e pinturas para estamparias em meados do século XX. Cabe ressaltar que a Coleção Assis Chateaubriand neste ano completa 50 anos desde a sua formação em 1968 e 30 anos como parte integrante no acervo do MHAM, merecendo assim divulgação.

Palavras-chave: Assis Chateaubriand. Museu Regional. Pablo Picasso. Museu Histórico e Artístico do Maranhão.


O MUSEU COMO ESPAÇO DE PESQUISA E ENSINO: CONSIDERAÇÕES SOBRE A COLEÇÃO DO BANCO CENTRAL DO MARANHÃO

Ester Pereira Serra 
Regiane Caire Silva 

Resumo
A museologia assumiu ao longo do tempo importantes discussões sobre a sua importância na sociedade. Há tempos o museu perdeu a característica de ser um local apenas para ser visitado, onde objetos antigos são exibidos e contemplados. Este trabalho propõe que o museu seja um espaço onde o exercício da pesquisa deve ser praticado, portanto tem-se como objetivo mostrar a relevância da investigação por discentes na produção de conhecimento mútuo, isto é, para o setor museológico com o resultado do trabalho e para o discente como outro campo de aprendizado. Cabe salientar que apesar dos avanços das políticas museais, no Maranhão ainda estamos catalogando e identificando a origem das coleções. Este estudo aconteceu no Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM) com recorte na Coleção do Banco Central do Brasil composta de artistas representantes do modernismo brasileiro. A metodologia utilizada foi analise física de gravuras, desenhos e pinturas sobre o papel com o intuito de reconhecer os processos gráficos da produção, o histórico da coleção, bem como obter informações básicas sobre a conservação do papel. O resultado pode contribuir com o setor museológico do MHAM e para a formação dos discentes de artes visuais.

Palavras-chave: Coleção do Banco Central. Acervo. Gravura. Museu Histórico e Artístico do Maranhão.


MUSEO E UNIVERSIDADE: UMA PARCERIA QUE DÁ CERTO

Flavia Rodrigues dos Santos 
Regiane Aparecida Caire Silva 
Maria Raimunda Santos Rabelo de Oliveira 
Lourdes Maria da Silva Carvalho  

Resumo: 
O trabalho apresenta o resultado parcial do levantamento das coleções do Museu Histórico e Artístico do Maranhão - MHAM. Objetivou-se incentivar estudantes universitários do curso de artes visuais a fazer pesquisa e compreende-la como método de aprendizado e gerador de conhecimento. Para tanto levantou-se no acervo a origem das coleções através de documentos, bibliografia e visita local, os resultados puderam contribuir com o setor museológico do MHAM e para a formação destes alunos pesquisadores, ampliando de maneira significativa o entendimento na área das artes e da museologia. 
Palavras-chave: Museu Histórico e Artístico do Maranhão; Museologia; Coleções.

Profª Drª Regiane Caire Silva

Graduanda Flávia Rodrigues dos Santos

Graduanda Ester Pereira Serra


terça-feira, 27 de novembro de 2018

A COLEÇÃO ASSIS CHATEAUBRIAND DO MHAM: um recorte do tempo


A exposição A Coleção Assis Chateaubriand do MHAM: um recorte do tempo apresenta as obras doadas pelo colecionador e empresário Assis Chateaubriand em 1968 para o Maranhão, as quais somente chegaram ao estado em 1988. Mostra também o resultado da pesquisa elaborada pelos professores Regiane Aparecida Caire de Silva e José Marcelo do Espírito Santo com informações desconhecida até então sobre a formação da Coleção e, mais especificamente, desvela dados sobre duas obras “Tauromaquia” de Pablo Picasso e “Retrato de uma Jovem” de autoria desconhecida. A exposição comemora os 45 anos da fundação do Museu Histórico e Artístico do Maranhão - MHAM, 30 anos que a Coleção Assis Chateaubriand chegou ao estado e 50 anos que foi coletada por Chateaubriand. A Coleção possui 41 obras, a exposição apresenta 34. A exposição fica de 22 de novembro a 10 de março de 2019.








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A SERIGRAFIA DE PABLO PICASSO DA COLEÇÃO ASSIS CHATEAUBRIAND DO MARANHÃO: intersecção entre arte e design têxtil

Artigo A SERIGRAFIA DE PABLO PICASSO DA COLEÇÃO ASSIS CHATEAUBRIAND
DO MARANHÃO: intersecção entre arte e design têxtil foi publicado na Revista Educação Gráfica editada pelo Departamento de Artes e Representação Gráfica da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da UNESP, Campus de Bauru.
Pesquisa realizada por Regiane Caire Silva com apoio da FAPEMA e UFMA.

Resumo

A pesquisa iniciou-se no Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM), com o objetivo de entender a procedência da serigrafia sobre tecido de Pablo Picasso chamada Tauromaquia, 1950. A obra faz parte da Coleção Assis Chateaubriand doada em 1968 para constituir o museu regional maranhense e levou vinte anos para chegar a São Luís. A investigação ocorreu em documentos sobre a origem e trâmite da Coleção Assis Chateaubriand, análise da obra Tauromaquia, bibliografia sobre a produção gráfica e têxtil do artista espanhol. Mediante os dados obtidos deduz-se que a serigrafia Tauromaquia teve origem no projeto de apoio financeiro feito por Picasso ao recém-inaugurado Institute of Contemporary Arts (ICA) de Londres, e seu provável nome seja Bulls and Sunflowers. Os fatos levantados revelam elementos desconhecidos pelo MHAM e apontam a inserção pregressa de Picasso no design têxtil, momento em que o artista passa a fornecer desenhos e pinturas para estamparias em meados do século XX.
Palavras-chave: Coleção Assis Chateaubriand; Design Têxtil; Museu Regional do Maranhão; Pablo Picasso; Serigrafia.

O MUSEU REGIONAL DO MARANHÃO E A OBRA DE PABLO PICASSO: proposta e a realidade

Artigo  O MUSEU REGIONAL DO MARANHÃO E A OBRA DE PABLO PICASSO:  proposta e a realidade publicado na Revista Museologia & Interdisciplinaridade, criada pelo Curso de Museologia,  está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília (QUALIS B1 - Artes)
A pesquisa foi realizada pelos professores Drª Regiane Caire Silva e Ms José Marcelo do Espirito Santo com apoio da FAPEMA e UFMA

Resumo:

Este trabalho trata sobre a concepção dos Museus Regionais promovida pelo empresário Assis Chateaubriand em campanha iniciada em 1966. Mesmo com a doação de 42 obras em 1968 o Museu Regional do Maranhão não aconteceu. O trajeto do insucesso e o destino das obras doadas estão presentes neste trabalho, bem como, o cotejamento da coleção maranhense com a coleção do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, ambas com doações de Chateaubriand. Entre as obras destinadas ao Maranhão encontra-se uma serigrafia de Pablo Picasso, que por ser indiscutivelmente o nome mais relevante da coleção, recebeu estudo mais acurado. O objetivo do estudo é contribuir para questões museológicas e patrimoniais tão escassas nos aparelhos culturais deste estado.

Palavras-chave: Assis Chateaubriand. Campanha Nacional de Museus Regionais. Museu Regional do Maranhão. Museu Regional de Olinda. Pablo Picasso


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EXPOSIÇÃO IMPRESSÕES: 2018



De 21 a 30 de novembro 2018, aconteceu a exposição IMPRESSÕES:2018 na Galeria Acadêmica de Artes Visuais – GAVi, da UFMA, localizada no Centro Histórico. 
Em sua segunda edição, o evento apresentou as técnicas de gravura produzidas pelos alunos do projeto de extensão da UFMA “A Imagem sobre o Papel: original e gravura”.
As obras foram criadas ao longo do ano seguindo o eixo temático: meio ambiente e patrimônio. Os procedimentos utilizados, tanto na produção de originais quanto na de gravuras, constituem um meio de expressão com uma linguagem própria. Cada processo de produção traz consigo a história de seu desenvolvimento tecnológico e de sua utilização pelos artistas. Entre as técnicas utilizadas nas obras estão a Monotipia, Cologravura, Xilografia e Serigrafia.
Esta é a terceira turma do projeto de extensão.

Participaram da exposição: ADETA HOLANDA - AÍDA CARLA CAMPOS LIMA - BRUNO FERREIRA NOGUEIRA - FABIANE  MOURA - FRANCINETE F. S. DE ALMEIDA  - JOSIEL DE CASTRO VIEIRA -CLARA VIDOTTI - MARY  LUZ - MILENA MAYARA - PRISCILA ABREU  - RAQUEL BARROS - REBECA SANTOS PESSOA - ROBERT FREITAS - STÉFANI VERAS -VALÉRIA  PASSOS - VICTOR  VIHEN (vihen) - YASMIM  AQUINO - ANALÚ.


Agradecimentos a MARCOS CALDAS que trabalhou na organização e fez o folder da exposição.








quarta-feira, 14 de novembro de 2018

VII FÓRUM DE EXTENSÃO - UFMA


 Participantes da Extensão a imagem sobre o papel: original e gravura/2018 apresentaram trabalhos no VII FÓRUM DE EXTENSÃO DA UFMA da Universidade Federal do Maranhão , no período de 12 a 14 de Novembro. O tema abordado foi sobre Extensão, Cidadania e Inclusão Social, propiciando reflexões acerca dos desafios da extensão universitária em prol da cidadania e inclusão social no estado do Maranhão.

Trabalhos apresentados:

ARTE SOBRE O PAPEL: técnicas de gravura como experiência empírica de aprendizagem
Milena Mayara de Sá Silva/Raquel Suleima Barros da Silva/Stéfani Sofia Veras Chagas
(apresentação de banner) TRABALHO PREMIADO EM 3º LUGAR

A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E A PRÁXIS ARTÍSTICA: produção, organização, oficina e exposição de gravuras para a comunidade ludovicense
Ana Lúcia Lopes de Sousa/ Marcos Caldas Silva

AS CORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL: a prática a monotipia como proposta metodológica para o conhecimento cromático.
Maria Clara Lemos Vidotti/Robert Lima de Freitas/Priscila de Abreu Rodrigues Batista











segunda-feira, 12 de novembro de 2018

I JORNADA DE PESQUISA E EXTENSÃO DE ARTES VISUAIS UFMA - 2018

Participantes do grupo de extensão " A imagem sobre o papel: original e gravura"  e pesquisa "O papel na arte do Maranhão" apresentaram trabalhos na I Jornada de Pesquisa e Extensão/2018 promovida pelo curso de Licenciatura em Artes Visuais da UFMA. O evento foi organizado pelos professores Larissa Menendez e Pablo Sérvio, a palestra de abertura "A importância da pesquisa na formação acadêmica" com as professoras Ms. Beatriz de Jesus Souza, Colégio Universitário da UFMA e Dra. Sannya Fernanda Nunes Rodrigues- Professora Adjunta da UEMA, professora do PGCult.

Os trabalhos apresentados:

 A PAISAGEM BRASILEIRA NO LIMIAR DO SECULO XX: a gravura cromolitografica de Sisson  - Valéria Eulina Pires Pereira 


AS CORES NA COLEÇÃO ARTHUR AZEVEDO: a litografia iluminada feita manualmente e a cromolitografia transição da cor impressa - Daniel Cardoso Santos/Marcos Caldas Silva 

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ENSINO DE ARTES: uma parceria possível - Priscila de Abreu Rodrigues Batista/Raquel Barros  

REVISTA L’ART DU THÉÂTRE: CONSIDERAÇÕES SOBRE AS GRAVURAS NO SÉCULO XX - Ana Lúcia Lopes de Sousa/ Flavia Rodrigues dos Santos 

A PRODUÇÃO DE JEAN-LOUIS FORAIN NA COLEÇÃO ARTHUR AZEVEDO: Crítica social e política por meio da litografia - Isamara Thayane Peres da Silva 

A COLEÇÃO DO BANCO CENTRAL DO BRASIL DO MUSEU HISTÓRICO E ARTÍSTICO DO MARANHÃO: considerações sobre o acervo e questões museais - Ester Pereira Serra 

A LITOGRAVURA DE JOÃO PALHARES NA COLEÇÃO ARTHUR AZEVEDO - Suane Maria Soares de Moraes Souza