quarta-feira, 22 de novembro de 2017

EXPOSIÇÃO "IMPRESSÕES" - Extensão 2017

O projeto de extensão " A imagem sobre o papel: original e gravura" forma a terceira turma realizando a exposição "Impressões" 2017, na Galeria de Artes Visuais - Casarão Azul - UFMA.
mais uma turma maravilhosa, comprometida e companheira. A exposição com abertura no dia 21 de novembro de 2017 foi um sucesso.












domingo, 15 de outubro de 2017

APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS: alunos pesquisaores

Alunos pesquisadores frutos da Extensão: IMAGEMSOBRE O PAPEL:ORIGINAL E GRAVURA; e do Grupo de Pesquisa: O PAPEL NA ARTE DO MARANHÃO: ORIGINAL E GRAVURA ambos coordenados pela profa. Dra. Regiane Caire Silva – Universidade Federal do Maranhão, apresentaram trabalhos em eventos importantes na UFMA.

II SIMPÓSIO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM CULTURA E SOCIEDADE – out/2017:
·  Francisca Rosemary Ferreira de Carvalho com o tema: COLEÇÃO DO BANCO CENTRAL DO MUSEU HISTÓRICO E ARTÍSTICO DO MARANHÃO: CONSIDERAÇÕES SOBRE A GRAVURA DE TARSILA DO AMARAL
·  Flavia Rodrigues dos Santos com o tema: AS OBRAS DE CÍCERO DIAS NO MUSEU HISTÓRICO E ARTÍSTICO DO MARANHÃO. 

IV FORUM DE EXTENSÃO - out/2017
·    Débora Santiago de Azevedo: A IMPORTÂNCIA DA GRAVURA DO ENSINO EM ARTES
·   Luiz Eduardo Bruzaca de Carvalho com o trabalho: A COLEÇÃO DO BANCO CENTRAL DO MUSEU HISTÓRICO E ARTÍSTICO DO MARANHÃO: A GRAVURA COMO UM BEM CULTURAL A SER PRESERVADO.


Parabéns a todos e vamos continuar com as pesquisas.

RESUMOS


Coleção do Banco Central do Museu Histórico e Artístico do Maranhão: considerações sobre a gravura de Tarsila do Amaral
Francisca Rosemary Ferreira de Carvalho
Resumo
Este trabalho pretende esclarecer como foi o tramite da doação em 1996 de 49 obras artísticas do Banco Central do Brasil à Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão, com ênfase na gravura de Tarsila do Amaral na questão da autenticidade. Hoje a Coleção do Banco Central, como é conhecida,  está sob responsabilidade do Museu Histórico e Artístico do Maranhão – MHAM. A escolha do tema foi motivada por estar participando do Projeto de Pesquisa O papel na arte do Maranhão: originais e gravuras realizado no museu e nesta coleção, orientado pela Profa. Drª Regiane Caire da Silva e perceber a escassa informação a respeito do acervo. A pesquisadora Raquel Vallego[1] descreve que a coleção do Banco Central do Brasil foi formada pelas obras da Galeria Paulista Collectio Artes Ltda (1969 a 1973) representativa em vendas na época que estimulava a ideia da compra de arte como alternativa de investimento. O interesse da Collectio foi por trabalhos do modernismo, pois tinha consciência da importância dos artistas brasileiros para a Arte Moderna. O sistema adotado pela Galeria era de leilões que foi consolidada durante o ano de 1970 e abriram caminho para investimento da galeria em 1971, sendo o maior destaque a edição e publicação de álbuns de gravura, entre eles do Grupo Santa Helena, Tarsila do Amaral e Clóvis Graciano. Em 1978, com a liquidação do Grupo Financeiro Áurea, a coleção da Galeria Collectio Artes Ltda., (devedora do grupo), foi repassada para o Banco Central do Brasil. Em consequência das turbulências do sistema financeiro daquele período, esse banco adquiriu cerca de 4300 obras de arte, entre pinturas, desenhos e gravuras. (VALLEGO, 2015b, p.2158). Segundo a autora o Banco Central não tinha interesse em se tornar um museu, porém a elevada quantidade de obras que ficaram sob sua guarda impulsionou a formação da Coleção de Arte do Museu de Valores do Banco Central do Brasil. Esse acervo foi dividido em três partes, a gravura, uma delas, foi destinada a 42 museus. Posicionando a coleção de gravuras em uma grande diversidade de instituições, de pequenos centros culturais a museus de arte moderna e contemporânea,  totalizando um pouco mais de duas mil obras doadas. Nessa relação de doação estava a Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão, escopo deste trabalho.
Palavras-chave: Coleção Banco Central. Tarsila do Amaral. Museu Histórico e Artístico do Maranhão. Gravura.
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As obras de Cícero Dias no Museu Histórico e Artístico do Maranhão
Flavia Rodrigues dos Santos 
Resumo
Em 1996 a Secretaria do Estado da Cultura do Maranhão recebe a doação de 49 obras do Banco Central do Brasil, que estão até hoje sob a guarda do Museu Histórico e Artístico do Maranhão - MHAM. O conhecimento da Coleção Banco Central, como é chamada, deu-se com trabalho de catalogação e análise física das obras que está sendo desenvolvido no MHAM pelo grupo de pesquisa “O papel na Arte no Maranhão: originais e gravura”, coordenado pela prof.ª Dr.ª Regiane Caire Silva com os alunos do curso de Licenciatura em Artes Visuais, o qual faço parte. O objetivo geral é contribuir com o setor de museologia do MHAM, que atualmente conta com um número baixo de funcionários para o cuidado das coleções. Entre os artistas da Coleção encontra-se Cícero dos Santos Dias (1907-2003) consagrado no Modernismo brasileiro, reconhecido internacionalmente, que atuou em diversas linguagens como pintura, gravura, ilustração e desenho. Sua carreira artística inicia em 1920 com a introdução dos movimentos vanguardistas no Brasil, destaca-se no Surrealismo com a produção de aquarelas, Abstracionismo e Figuração, produzindo praticamente até o findar de sua vida. O trabalho do artista encontrado no MHAM é serigrafia, técnica de reprodução da imagem utilizada por muitos artistas do movimento Arte Pop em meados do século XX e pelos Modernos. A qualidade encontrada das gravuras de Cícero Dias como cores, formas e impressão ajudou-nos na escolha para o recorte deste estudo. Bem como a preocupação de esclarecimento sobre o artista, tendo em vista, que nada foi encontrado sobre o ele no MHAM. A metodologia utilizada neste trabalho é mostrar o resultado da pesquisa, apresentando os problemas encontrados na catalogação das serigrafias do artista em questão, mostrar a análise física das obras, descrever a importância da Coleção do Banco Central no cenário artístico brasileiro. Bem como a preocupação em relação a conservação das obras, cabe ressaltar que um acondicionamento inadequado pode por em risco o patrimônio que deve ser preservado, neste caso a Coleção do Banco Central e das obras do artista Cícero Dias. 
Palavras- chave: Cícero Dias. Coleção Banco Central do Brasil. Museu Histórico e Artístico do Maranhão. Patrimônio Cultural.
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A importância da gravura no ensino em artes
Débora Santiago de Azevedo
Resumo
O projeto de extensão A imagem sobre o papel: original e gravura, surgiu como forma de instruir a comunidade acadêmica e demais interessados sobre as diversas linguagens da Gravura, suas especificidades técnicas e contexto histórico. A grande maioria dos participantes da extensão são licenciandos em Artes Visuais, desse modo faz-se necessário entender como os conteúdos abordados podem contribuir no ensino-aprendizado dos alunos do ensino básico, proposta deste trabalho. Bem como contribuir para formação integral do ser, e como meio de potencializar a capacidade criativa do aluno – considerando a criatividade como processo consciente.  Com base na Proposta Triangular – ver, contextualizar e fazer –, nas atuais metodologias de ensino, e levando em conta os Parâmetros Curriculares Nacionais que busca o equilíbrio entre prática e teoria, este trabalho busca entender a extensão como complemento à formação docente e a relevância da Gravura no ensino das Artes.
A imagem, e por consequência sua leitura, é essencial no ensino. Para compreendê-la, é necessário analisá-la dentro de seu contexto e conhecer sua linguagem, visto que a escolha desta não é feita em vão, e que cada uma possui um fazer e uma estética própria, contribuindo na totalidade da obra. Percebe-se que o projeto atende a esta demanda, pois se divide em dois momentos: história da Gravura e práticas de suas linguagens.  A história da Gravura está intimamente ligada com o início da imprensa no século XV, possibilitando o diálogo com a História, Filosofia ou Sociologia, no que diz respeito a produção e armazenamento de memória da humanidade, e também como se davam os meios de difusão da informação. Assim, o docente pode realizar aulas interdisciplinares com outros colegas em sala. Já as técnicas aprendidas dão margem para variadas formas de experimentação, que trabalham com diversos materiais, ampliando o domínio técnico do futuro professor, abrindo novos caminhos no fazer artístico e novas fruições estéticas.
É possível, e também preciso, realizar um paralelo com o grande acervo de Gravuras existentes em São Luís, como na coleção do Banco Central do Museu Histórico e Artístico do Maranhão e na coleção Artur Azevedo sob a guarda do Palácio dos Leões, que carecem de ações museológicas como catalogações e acondicionamento. Nesta situação, o conhecimento  técnico e histórico sobre as gravuras pode atuar como valorizador e protetor do patrimônio ludovicense. Conclui-se que a gravura e suas abrangências se fazem relevantes no ensino de Artes, estabelecendo relações interdisciplinares potencializadoras do processo criativo, e que também tem seu papel na formação cultural e na valorização do patrimônio.
Palavras-chave: Gravura; Ensino das Artes; Patrimônio.
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A Coleção do Banco Central do Museu Histórico e Artístico do Maranhão: a gravura como um bem cultural a ser preservado
Luiz Eduardo Bruzaca de Carvalho
Resumo
O objetivo do projeto de Extensão Imagem sobre o Papel: originais e gravura, é qualificar os participantes – graduandos de Artes Visuais e pessoas da comunidade - a adquirirem informações sobre as técnicas de multiplicação da imagem como: monotipias, xilogravura, cologravura, serigrafia, desde a sua história até as práticas processuais. Bem como estudar o suporte – papel – no que diz respeito a sua conservação. Dessa maneira os participantes da extensão terão capacidade para pequenos diagnósticos e praticar princípios museográficos de catalogação. Este trabalho mostra parte da analise da coleção do Banco Central que está sob a guarda do Museu Histórico e Artístico do Maranhão – MHAM. A coleção é composta de gravuras assinadas por artistas renomados no cenário artístico nacional como: Tarsila do Amaral, Maciej Babinski, Alfredo Volpi, Marcelo Grasmann, Cicero Dias entre outros. As obras destes artistas têm valor histórico significativo e enriquece o acervo artístico do Maranhão. Dentro das novas experiências vivenciadas no projeto de extensão, analisa-se nas coletas de dados da Coleção do Banco Central, as técnicas utilizadas, tiragem da gravura, estilos do artista, conservação do suporte papel. A importância deste trabalho é melhorar a ficha técnica destas obras, mostrar a relevância das gravuras do MHAM e ajudar o museu no trabalho da catalogação, já que este está com quadro de funcionário deficitário.Diante ao exposto conclui-se que, é de suma importância o estudo do acervo doado pelo Banco Central ao MHAM e da formação de pessoal mais qualificado para lidar com a gravura e o suporte papel contribuindo para a preservação do acervo museográfico de São Luís. O projeto de Extensão Imagem sobre o Papel: originais e gravura proporciona aos participantes um leque de conhecimentos sobre as gravuras, partindo dos estudos teóricos a prática de multiplicação de imagem, de acordo com estas possibilidades pode-se descrever pontos crucias para a conservação das obras do acervo do Banco Central. O que era difícil de reconhecer sem a participação no projeto de extensão. 
Palavras-chave: Gravura; Coleção Banco Central; Patrimônio;








[1] VALLEGO, Rachel. Da Galeria Collectio ao Banco Central do Brasil – percursos de uma coleção de arte. 2015. 240 p. Dissertação (Mestrado em Teoria e História da Arte) Programa de Pós-Graduação em Arte - Universidade de Brasília, Brasília-DF.







  




domingo, 4 de junho de 2017

Grupo de pesquisa - O papel na arte do Maranhão: originais e gravuras


Em 2017 formou-se o Grupo de Pesquisa O papel na arte do Maranhão: originais e gravuras 

O projeto de pesquisa tem como objetivo principal identificar e registrar a produção artística maranhense elaborada no processo da gravura e de originais, através de analise de coleções de acervos em museus e espaços culturais de obras produzidas sobre o suporte do papel. Entenda-se por gravura as técnicas manuais de multiplicação da imagem como Xilografia, Calcografia, Litografia, Serigrafia e por  originais  a Aquarela, Desenho, Pastel, Bico de Pena como técnicas mais conhecidas e aplicadas por gravadores e artistas, respectivamente. A pesquisa pretende contribuir para  localizar, identificar autoria, investigar a técnica, analisar a conservação das obras encontradas, bem como, enfatizar a imagem como documento  a ser divulgado, incentivando futuras pesquisas e evidenciando a importância do papel como suporte no acervo artístico do Maranhão.
O grupo de pesquisadores são em sua maioria alunos da UFMA e vieram do Projeto de Extensão "A imagem sobre o papel: original e gravura"
Coordenadora: Profª Drª Regiane Caire Silva

Integrantes:
Danúbia de Fátima P. Costa; Débora Santiago de Azevedo; Flavia Rodrigues dos Santos; Francisca Rosemary F. de Carvalho; Hellen Rose de Sousa Lima; Valfran Moreira De Lima; Luiz Eduardo Bruzaca de Carvalho; Jamilra Lemos da Cruz; Ester Pereira Serra. 


Pesquisa no acervo do Museu Histórico e Artístico do Maranhão Coleção do Banco Central. Inicio em Maio/2017.



segunda-feira, 6 de março de 2017

AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM - AVA

Web conferência realizada em 2016 para o curso de Pós Graduação Profissional em Artes - PROFARTES, para professores da rede pública integrado com 11 universidades.
Nesta Web conferência foi discutido os ambientes virtuais de aprendizagem - AVAs que podem ser utilizados como ferramenta para o ensino.


TECNOLOGIA DIGITAIS PARA O ENSINO DAS ARTES

Web conferência realizada em 2016 para o curso de Pós Graduação Profissional em Artes - PROFARTES, para professores da rede pública integrado com 11 universidades.
Nesta Web conferência foi discutido a tecnologia como meio para o ensino das artes.


Artigo publicado na Revista IHS - Antiguos Jesuitas em Iberoamérica

Artigo Publicado na Revista IHS - Antiguos Jesuitas em Iberoamérica "A Companhia de Jesus em São Luís do Maranhão: considerações sobre pintura e talha na Catedral da Sé" pesquisa e artigo realizado em conjunto com a pesquisadora Marília Martha França Sousa.

Resumo: 
Este estudo aponta a importância da Companhia de Jesus em São Luís do Maranhão, sobretudo no que se refere ao contexto das práticas artísticas jesuíticas encontradas na Catedral da Sé e sua preservação. Para efetuar esta tarefa, relata-se a contribuição dos inacianos a partir do século XVII na edificação do Colégio e da Igreja da N. S. da Luz e o percurso até se transformarem no Palácio Episcopal e Catedral da Sé. Os edifícios sofreram intervenções significativas e drásticas, principalmente as realizadas para as comemorações do Centenário da Independência do Brasil, em 1922. A pesquisa mostra que apenas o retábulo do séc. XVII sobreviveu até a atualidade, e prova que, ainda no início do século XX, existia uma pintura realizada pelos jesuítas no forro da capela-mor considerada “magnífica”, entretanto, destruída com as inúmeras reformas do templo.

Ver artigo completo AQUI


Artigo publicado na Revista Museologia e Patrimônio

Artigo publicado na Revista Museologia e Patrimônio "A Coleção Assis Chateaubriand do Maranhão: o museu regional que não deu certo", pesquisa e publicação feita em conjunto com o profº Ms Marcelo do Espirito Santo.

Resumo: 
Este artigo aborda a contribuição do empresário e colecionador Assis Chateaubriand na formação do acervo artístico do Maranhão promovida pela Campanha Nacional de Museus Regionais (CNMR), iniciada em 1965. O estudo aponta o trâmite da negociação entre o doador/receptor e supostas implicações ocorridas no percurso da coleção que, sob a guarda do Museu de Arte de São Paulo - MASP desde 1968, somente chegou a São Luís - MA em 1988. Foram analisados documentos encontrados no MASP sobre a formação dos museus regionais, as listas de obras coletadas durante a campanha comparadas às existentes no Museu Artístico do Maranhão – MHAM e a tentativa infrutífera da criação do Museu Regional do Maranhão. Das 42 obras destinadas à formação do museu destaca-se uma obra de Pablo Picasso, questiona-se a possibilidade da mesma ser uma ‘obra atribuída’ e não um original.

Ver o artigo completo AQUI


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

A construção da fantasia: arquitetura, escultura, talha e pintura na ordenação do espaço sagrado tridentino

Participação e apresentação de trabalho no 38ª Semana do Aleijadinho – Escultura, arquitetura e pintura nos caminhos das Minas, com o tema "A construção da fantasia: arquitetura, escultura, talha e pintura na ordenação do espaço sagrado tridentino"  realizado em Ouro Preto - Minas Gerais entre os dias 18 e 20 de Novembro de 2015.
A organização foi do Grupo de Pesquisa: Perspectiva Pictorum, coordenado pelo prof. Dr. Magno Mello da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG.
O trabalho apresentado foi "Igreja Nossa Senhora da Vitória de São Luís do Maranhão: considerações sobre as intervenções ocorridas entre os séculos XVIII e XX", investigação realizada em conjunto com a pesquisadora Marília Martha França Sousa.


A pesquisa resultou no artigo A Companhia de Jesus em São Luís do Maranhão: considerações sobre Pintura e Talha na Catedral da Sé com publicação internacional na Revista IHS - Antiguos Jesuitas en Iberoamérica Vol. 4 nº 1 / enero-junio 2016, editada pela Universidad Nacional de Córdoba,
VER O ARTIGO COMPLETO AQUI

E capitulo no livro  "Desenhando Palavras e Construindo Geometrias: espaço escrito e pintado no tempo barroco", organização Magno Moraes Mello, com o texto Igreja Nossa Senhora da Vitória de São Luís do Maranhão:considerações sobre as intervenções ocorridas entre os séculos XVIII e XX, em conjunto com a pesquisadora Marília Martha França Sousa.
VER O LIVRO AQUI

VI SIMPÓSIO NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE - TECSOC 2015

Participação e apresentação de trabalho no VI Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade realizado no Rio de Janeiro no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza da Universidade Federal do Rio de Janeiro - CCMN/UFRJ, no período de 14,15 e 16 de Outubro de 2015. O trabalho apresentado foi Revelada ou impressa: considerações sobre a técnica e o suporte da imagem fotográfica no Grupo de Trabalho “Grupo Temático: Ciência e Techné na História”.

Esta participação teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico do Maranhão - FAPEMA, com Edital APEC.

Resumo:
A reprodução da imagem encontrou na gravura o seu principal divulgador por volta do século XV. Matrizes de madeira, metal, pedra até o século XIX foram os meios encontrados por impressores/editores, artesãos e artistas para multiplicar a imagem impressa em livros ou em gravuras soltas. Entre os processos mais conhecidos, nesse período, destacam-se a xilografia, calcografia e litografia. Niépce (1765-1833) aliou experimentos químicos com seu conhecimento sobre o processo litográfico e no inicio do século XIX consegue captar e fixar a imagem, sem o auxilio da mão humana para a confecção da matriz. Neste começo, o processo fotoquímico foi denominado Fotogravura, com o desenvolvimento do papel fotográfico como suporte da imagem fixa passou a ser denominada Fotografia e se distanciou das técnicas manuais da gravura. Este trabalho pretende abordar sobre a continuidade da reprodução da imagem com recorte no processo fotográfico na sua história, técnica e restauro. Refletir sobre o processo da imagem revelada quimicamente – analógico - e o processo digital – imagem impressa - e instigar como elementos técnicos tão diversos podem ser generalizados com o mesmo nome: Fotografia.


Cartaz do evento

Seminário Internacional de História da Arte - O universo Cultural da Obra de Arte

Participação e apresentação de trabalho no Seminário Internacional de História da Arte História e Cultura, Gênero Artístico Processo Artístico: O universo Cultural da Obra de Arte que ocorreu nos dias 28,29 e 30 de Outubro de 2014, no Memorial Minas Vale em Belo Horizonte - Organização Prof. Dr Magno Melo da UFMG


Resumo
Considera-se neste trabalho, a imagem impressa nos livros de botânica como documento de pesquisa quanto a técnica artística na forma da gravura, desde a reprodução em preto e branco até a colorida. Índice multiplicador e disseminador do registro visual - a gravura -  pode reproduzir  originais de desenho ou pintura   em livros desde o surgimento da imprensa até  os princípios da impressão mecânica. Entre os mais usuais meios de multiplicação destacam-se a xilografia, calcografia, litografia, stipple, fotogravura  - recursos  utilizados do século XV até o final do XIX.  Em relação à cor por um longo  período foi aplicada manualmente até ser totalmente impressa.
No início do século XX encontramos  novas possibilidades gráficas com a descoberta da fotografia responsável, principalmente,  pela mudança do processo de impressão – não mais manual - que culminou, no decorrer de varias experiência, com o processo do offset. A partir de então, a impressão passa a ser totalmente mecânica inclusive a  impressão das cores. Nesse momento,  encerra-se o processo artesanal da reprodução  da imagem nos livros, no entanto, a gravura não cai no esquecimento como técnica obsoleta,  passa a ser explorada como recurso independente, criativo e artístico até a atualidade.
Para compreender  esse período faz-se neste trabalho  um  resumo do percurso da gravura  e suas especificidades com recorte em cinco séculos - do preto e branco ao colorido – encontradas nos livros de botânica.
VER TEXTO COMPLETO AQUI

Cartaz do Evento:

14º SEMINARIO NACIONAL DE HISTORIA DA CIENCIA E DA TECNOLOGIA

Participação e apresentação de trabalho no 14º Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia que ocorreu de 8 a 11 de outubro 2014  na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
O trabalho apresentado foi A tradição dos manuscritos na imagem impressa da botânica no século XIX


Resumo 
Para estudiosos da imagem impressa o século XIX é um celeiro de técnicas com possibilidades singulares. Não existe ruptura, processos de impressão “emprestam” tecnologia para o desenvolvimento de outros. Um caso relevante é a fotografia que mudou de maneira irremediável a impressão gráfica a partir do século XX; foi através da litografia e sobre matrizes de impressão (madeira, metal, pedra) que o processo fotográfico apoiou seus primeiros  experimentos, até se tornar uma técnica independente.

No estudo realizado sobre a imagem da botânica em livros impressos do século XIX, nos deparamos, após análise minuciosa das técnicas de impressão, que existe, ainda, uma forte ligação do livro impresso com iluminuras dos manuscritos. Mostramos que no período existiu além da gravura iluminada, conhecida desde o século XV, também a “pintura com gabarito impresso” termo utilizado pela autora, onde a técnica de impressão é um gabarito e está totalmente escondia sob camada da tinta aplicada manualmente. O resultado é uma pintura quase única,  original, e não uma gravura onde a reprodução quantitativa e igualitária é conseguida. Aponta-se como o reconhecimento das técnicas de impressão pode  embasar a conclusão: que em pleno aquecimento da indústria livreira encontramos pinturas  feitas - uma a uma - em edições impressas da botânica.



sábado, 11 de fevereiro de 2017

V Simpósio Nacional de Tecnologia e Sociedade - 2013

Participação e apresentação de trabalho no V Simpósio Nacional de Tecnologia e Sociedade - 2013, em Curitiba-PR. O grupo da Pós Graduação em História da Ciência e Ensino da PUCSP estava presente em peso.
O trabalho apresentado foi "A rede de produção da imagem nos primeiros livros impressos".


Resumo

O presente trabalho pretender descrever o ofício artesanal desenvolvido para a representação da imagem nos primeiros livros impressos. O livro impresso não foi aceito de imediato pelo leitor acostumado com o manuscrito, ele teve que imitá-lo. Assim, uma rede de  habilidosos  artesãos foi empregada para que a imagem fosse reproduzida e chegasse o mais próximo possível  do manuscrito. Portanto, falaremos sobre a importância do desenhista, gravador, impressor e iluminador, artesãos requisitados pelas oficinas cuja habilidade estava diretamente ligada a qualidade da imagem impressa e colorida.

Palavras-chave

História da Ciência; Livro impresso; Ilustração; Xilografia