quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

A construção da fantasia: arquitetura, escultura, talha e pintura na ordenação do espaço sagrado tridentino

Participação e apresentação de trabalho no 38ª Semana do Aleijadinho – Escultura, arquitetura e pintura nos caminhos das Minas, com o tema "A construção da fantasia: arquitetura, escultura, talha e pintura na ordenação do espaço sagrado tridentino"  realizado em Ouro Preto - Minas Gerais entre os dias 18 e 20 de Novembro de 2015.
A organização foi do Grupo de Pesquisa: Perspectiva Pictorum, coordenado pelo prof. Dr. Magno Mello da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG.
O trabalho apresentado foi "Igreja Nossa Senhora da Vitória de São Luís do Maranhão: considerações sobre as intervenções ocorridas entre os séculos XVIII e XX", investigação realizada em conjunto com a pesquisadora Marília Martha França Sousa.


A pesquisa resultou no artigo A Companhia de Jesus em São Luís do Maranhão: considerações sobre Pintura e Talha na Catedral da Sé com publicação internacional na Revista IHS - Antiguos Jesuitas en Iberoamérica Vol. 4 nº 1 / enero-junio 2016, editada pela Universidad Nacional de Córdoba,
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E capitulo no livro  "Desenhando Palavras e Construindo Geometrias: espaço escrito e pintado no tempo barroco", organização Magno Moraes Mello, com o texto Igreja Nossa Senhora da Vitória de São Luís do Maranhão:considerações sobre as intervenções ocorridas entre os séculos XVIII e XX, em conjunto com a pesquisadora Marília Martha França Sousa.
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VI SIMPÓSIO NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE - TECSOC 2015

Participação e apresentação de trabalho no VI Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade realizado no Rio de Janeiro no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza da Universidade Federal do Rio de Janeiro - CCMN/UFRJ, no período de 14,15 e 16 de Outubro de 2015. O trabalho apresentado foi Revelada ou impressa: considerações sobre a técnica e o suporte da imagem fotográfica no Grupo de Trabalho “Grupo Temático: Ciência e Techné na História”.

Esta participação teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico do Maranhão - FAPEMA, com Edital APEC.

Resumo:
A reprodução da imagem encontrou na gravura o seu principal divulgador por volta do século XV. Matrizes de madeira, metal, pedra até o século XIX foram os meios encontrados por impressores/editores, artesãos e artistas para multiplicar a imagem impressa em livros ou em gravuras soltas. Entre os processos mais conhecidos, nesse período, destacam-se a xilografia, calcografia e litografia. Niépce (1765-1833) aliou experimentos químicos com seu conhecimento sobre o processo litográfico e no inicio do século XIX consegue captar e fixar a imagem, sem o auxilio da mão humana para a confecção da matriz. Neste começo, o processo fotoquímico foi denominado Fotogravura, com o desenvolvimento do papel fotográfico como suporte da imagem fixa passou a ser denominada Fotografia e se distanciou das técnicas manuais da gravura. Este trabalho pretende abordar sobre a continuidade da reprodução da imagem com recorte no processo fotográfico na sua história, técnica e restauro. Refletir sobre o processo da imagem revelada quimicamente – analógico - e o processo digital – imagem impressa - e instigar como elementos técnicos tão diversos podem ser generalizados com o mesmo nome: Fotografia.


Cartaz do evento

Seminário Internacional de História da Arte - O universo Cultural da Obra de Arte

Participação e apresentação de trabalho no Seminário Internacional de História da Arte História e Cultura, Gênero Artístico Processo Artístico: O universo Cultural da Obra de Arte que ocorreu nos dias 28,29 e 30 de Outubro de 2014, no Memorial Minas Vale em Belo Horizonte - Organização Prof. Dr Magno Melo da UFMG


Resumo
Considera-se neste trabalho, a imagem impressa nos livros de botânica como documento de pesquisa quanto a técnica artística na forma da gravura, desde a reprodução em preto e branco até a colorida. Índice multiplicador e disseminador do registro visual - a gravura -  pode reproduzir  originais de desenho ou pintura   em livros desde o surgimento da imprensa até  os princípios da impressão mecânica. Entre os mais usuais meios de multiplicação destacam-se a xilografia, calcografia, litografia, stipple, fotogravura  - recursos  utilizados do século XV até o final do XIX.  Em relação à cor por um longo  período foi aplicada manualmente até ser totalmente impressa.
No início do século XX encontramos  novas possibilidades gráficas com a descoberta da fotografia responsável, principalmente,  pela mudança do processo de impressão – não mais manual - que culminou, no decorrer de varias experiência, com o processo do offset. A partir de então, a impressão passa a ser totalmente mecânica inclusive a  impressão das cores. Nesse momento,  encerra-se o processo artesanal da reprodução  da imagem nos livros, no entanto, a gravura não cai no esquecimento como técnica obsoleta,  passa a ser explorada como recurso independente, criativo e artístico até a atualidade.
Para compreender  esse período faz-se neste trabalho  um  resumo do percurso da gravura  e suas especificidades com recorte em cinco séculos - do preto e branco ao colorido – encontradas nos livros de botânica.
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Cartaz do Evento:

14º SEMINARIO NACIONAL DE HISTORIA DA CIENCIA E DA TECNOLOGIA

Participação e apresentação de trabalho no 14º Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia que ocorreu de 8 a 11 de outubro 2014  na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
O trabalho apresentado foi A tradição dos manuscritos na imagem impressa da botânica no século XIX


Resumo 
Para estudiosos da imagem impressa o século XIX é um celeiro de técnicas com possibilidades singulares. Não existe ruptura, processos de impressão “emprestam” tecnologia para o desenvolvimento de outros. Um caso relevante é a fotografia que mudou de maneira irremediável a impressão gráfica a partir do século XX; foi através da litografia e sobre matrizes de impressão (madeira, metal, pedra) que o processo fotográfico apoiou seus primeiros  experimentos, até se tornar uma técnica independente.

No estudo realizado sobre a imagem da botânica em livros impressos do século XIX, nos deparamos, após análise minuciosa das técnicas de impressão, que existe, ainda, uma forte ligação do livro impresso com iluminuras dos manuscritos. Mostramos que no período existiu além da gravura iluminada, conhecida desde o século XV, também a “pintura com gabarito impresso” termo utilizado pela autora, onde a técnica de impressão é um gabarito e está totalmente escondia sob camada da tinta aplicada manualmente. O resultado é uma pintura quase única,  original, e não uma gravura onde a reprodução quantitativa e igualitária é conseguida. Aponta-se como o reconhecimento das técnicas de impressão pode  embasar a conclusão: que em pleno aquecimento da indústria livreira encontramos pinturas  feitas - uma a uma - em edições impressas da botânica.



sábado, 11 de fevereiro de 2017

V Simpósio Nacional de Tecnologia e Sociedade - 2013

Participação e apresentação de trabalho no V Simpósio Nacional de Tecnologia e Sociedade - 2013, em Curitiba-PR. O grupo da Pós Graduação em História da Ciência e Ensino da PUCSP estava presente em peso.
O trabalho apresentado foi "A rede de produção da imagem nos primeiros livros impressos".


Resumo

O presente trabalho pretender descrever o ofício artesanal desenvolvido para a representação da imagem nos primeiros livros impressos. O livro impresso não foi aceito de imediato pelo leitor acostumado com o manuscrito, ele teve que imitá-lo. Assim, uma rede de  habilidosos  artesãos foi empregada para que a imagem fosse reproduzida e chegasse o mais próximo possível  do manuscrito. Portanto, falaremos sobre a importância do desenhista, gravador, impressor e iluminador, artesãos requisitados pelas oficinas cuja habilidade estava diretamente ligada a qualidade da imagem impressa e colorida.

Palavras-chave

História da Ciência; Livro impresso; Ilustração; Xilografia