sábado, 23 de maio de 2020

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Artigo publicado em 2019

A FORMAÇÃO DO ARTISTA BOTÂNICO NO SECULO XIX: fronteira entre ciência e arte

Resumo:

A imagem botânica percorreu tendências e possibilidades técnicas singulares ao longo da sua história. Diferentes teorias influenciaram na representação das imagens das plantas, bem como a importante relação entre artista, desenhista, gravador e cientista, uma confluência entre teoria e prática - ciência e arte – apresentadas em edições fundamentais da historiografia botânica. Houve, portanto, a necessidade de formação do ilustrador para as edições científicas e de distingui-lo do artista paisagista ou pintor de flores. Contudo, essa distinção foi tênue, levando-se em conta que a própria Taxonomia de Lineu, com a publicação da obra Systema Naturae (1735), por destacar a flor na classificação, fez com que as imagens científicas estivessem muito próximas às pinturas florais decorativas. Necessitou-se da parceria do artista com o botânico, uma combinação que não ficou reservada às edições de livros e trocas de informações teóricas, mas difundiu-se igualmente na metodologia de ensino em botânica.

Cabe notar que, além de desenhos ou gravuras para o aprendizado, também existiam tratados e manuais direcionados para a formação inicial do artista botânico. Este trabalho pretende mostrar que a instrução do ilustrador botânico era complexa e dependia substancialmente de esforços colaborativos entre o cientista e o artista. Principalmente na sua integração às concepções e orientações científicas para se diferenciar do pintor comum, e não apenas da habilidade artística.

Palavras-chave:  História da Ciência. Artista botânico. Ensino.

PUBLICADO:
REVISTA HISTÓRIA DA CIÊNCIA E ENSINO: CONSTRUINDO INTERFACES,
 v. 20, p. 823-835, 2019 - ISSN/ISBN: 21782911 (Qualis B3)

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