segunda-feira, 27 de setembro de 2021

ARTIGOS PUBLICADOS EM 2021

 Em 2021, a imprensa no Maranhão comemorou 200 anos. A Revista  Outros Tempos da UEMA, publicou um dossiê temático sobre o assunto, do qual publiquei um artigo.

O "CONCILIADOR DO MARANHÃO” E “MEMÓRIA SOBRE A TIPOGRAFIA MARANHENSE” IMPRESSOS DO SÉCULO XIX: considerações sobre a matéria prima papel e ações extrínsecas invasivas praticadas por consulentes

Resumo:

O estudo aborda ações invasivas caracterizadas por riscos, marcas e anotações caligráficas ocorridos em duas obras do século XIX, são elas: o jornal O Conciliador do Maranhão e o livro Memória sobre a tipografia maranhense, de José Maria Correa de Frias. Os motivos das escolhas se deram pelo fato do jornal ser a primeira impressão no Maranhão, em 1821, e o livro por tratar de um relato sensível e significativo do autor e impressor Frias referente às atividades gráficas daquele momento em São Luís. Abordou-se sobre o bem público, a educação patrimonial e a fragilidade do papel. Sobre este último o estudo apontou sua história e diferentes modos de fabricação, com destaque para o uso como matéria prima da impressão no oitocentos. Como resultado, infere-se que as obras sofreram interferências de consulentes específicos, e não agressões feitas por público leigo, e que os rastros deixados são irreversíveis e um mau exemplo.

Palavras-chave: Imprensa. Maranhão. Conservação do Papel.

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Artigo publicado na Revista Educação Gráfica editada pelo Departamento de Artes e Representação Gráfica da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da UNESP, Campus de Bauru, desde 1997. ISSN 2179-7374

O ÁLBUM BRASIL PITORESCO: GRAVURA E FOTOGRAFIA DE MÃOS DADAS MUDANDO A IMAGEM DO SÉCULO XIX

AUTORAS - Regiane Aparecida Caire da Silva;  Francisca Rosemary Ferreira de Carvalho

Resumo

O trabalho aponta a parceria entre a litografia e a fotografia ocorrida pela primeira vez no Brasil na solução iconográfica do álbum Brasil Pitoresco, impresso na Maison Lemercier, França, em 1861. A edição, além do texto de Charles Ribeyrolles, foi ilustrada com litografias baseadas nas fotografias de Victor Frond, obtendo grande sucesso. Objetivou-se mostrar que o álbum contribuiu significativamente para a inovação da reprodução da imagem, bem como compreender o modus operandi das técnicas litográfica e fotográfica e na junção entre elas, resultando em um novo recurso no século XIX nomeado Fotolitografia. A análise possibilitou maior compreensão do projeto de Frond conferido entre dois processos distintos na construção da imagem, um por meio fotoquímico-mecânico, o outro pela a mão do litógrafo e o hibridismo entre eles. Portanto, o conhecimento tecnológico, não desvinculado das questões do contexto social, histórico e gráfico, reforça a necessidade de se discutir a relação entre ciência, técnica e tecnologia na interação de dois meios de trabalho em meados do Oitocentos: o manual e o industrial.

Palavras-chave: Victor Frond; fotografia; litografia; fotolitografia; gravura.

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